quinta-feira, 15 de abril de 2010


Reino Monera




O Reino Monera compreende todos os organismos unicelulares e procariontes, representados pelas bactérias e pelas cianobactérias.
Sendo procariontes, as células desses organismos não possuem núcleo individualizado, delimitado por uma membrana (carioteca), nem organelas membranosas (retículo endoplasmático, complexo golgiense, etc.).
Encontradas em todos os ambientes que compõe a biosfera, as bactérias (do grego bakteria: Bastão) estão incluídas entre os menores seres vivos conhecidos e, possivelmente, representam o grupo de organismos mais numerosos do mundo vivo.
As bactérias podem ser autótrofas ou heterótrofas. As autótrofas, menos comuns, conseguem sintetizar seu próprio alimento por meio da fotossíntese ou da quimiossíntese. Já as heterótrofas, muito mais abundantes, são incapazes de produzir seu próprio alimento e precisa recorrer a uma fonte orgânica qualquer para obter a energia biológica necessária à manutenção de sua atividade metabólica.
As bactérias têm uma função ecológica de fundamental importância para a manutenção da vida de nosso planeta. Destacam-se, as bactérias de compositoras ou saprófitas, que junto com a maioria dos fungos, atuam na natureza. Muitas bactérias do gênero Rhizobium, que vivem associadas às raízes de leguminosas, um importante grupos de plantas, como a soja e a ervilha. Outras bactérias associam-se a outros seres vivos, estabelecendo com eles uma relação de benefícios mútuos denominados naturalismo. Na industria podemos considerar as bactérias do gênero Lactobacillus, que convertem a lactose em ácido lático, permitindo a fabricação de coalhada e iogurte e as bactérias do gênero Acetobacter, oxidam o álcool etílico transformando-o em ácido acético e permitindo a obtenção do vinagre.
Mas as bactérias também provocam, doenças em plantas e animais, inclusive nos seres humanos, portanto, vários são os motivos que justificam a importância do mundo bacteriano para a humanidade.
O principal tipo de reprodução nas bactérias é a reprodução assexuada, que ocorre principalmente por divisão simples ou cissiparidade: um indivíduo se divide originando dois outros iguais. Em algumas espécies de bactérias pode ocorrer a recombinação de material genético, é o caso da conjugação, mecanismo descoberto em cultura conjunta de duas variedades geneticamente diferentes de Escherichi coli, na conjugação, duas bactérias geneticamente diferentes se unem por meio de pontes citoplasmáticas.
Semelhantes estruturalmente às bactérias, as cianobactérias (cianofíceas ou algas azuis) são encontradas na água doce, na água salgada e em solos úmidos, bem como recobrindo superfícies rochosas e troncos de árvores. As cianobactérias não têm plastos, mas possuem pigmentos fotossintetizantes, como clorofila e ficocianinas, dissolvidos no hialoplasma, elas se reproduzem exclusivamente de maneira assexuada, o método mais freqüente é a divisão simples ou cissiparidade.
As cianobactérias contribuem significativamente para a oxigenação da biosfera por meio da fotossíntese, algumas são ate capazes de fixar gás nitrogênio da atmosfera, a proliferação desses organismos em ambientes naturais extremamente áridos, onde outros grupos biológicos normalmente não se desenvolvem.

Algumas das principais doenças causadas por bactérias .(Bactérias patogênicas).


Bactéria - Doença - Transmissão



Bordetella pertussis - Coqueluche - Vias Respiratórias



Neisseria meningitidis - Meningite - Vias Respiratórias



Neisseria Gonorrheal - Gonorréia - Contato Sexual



Víbrio Choleral - Cólera - Contaminação de água ou alimento



Pasteurella pestes - Peste Bubônica - Do rato ao ser humano por picada de pulga

terça-feira, 6 de abril de 2010


Vírus um grupo sem reino
A virologia ramo da ciência que estuda os vírus teve inicio apenas no final do século XIX, mas mesmo antes desse estudo, já se sabia que os vírus seres ultramicroscópicos já existiam.

A palavra “vírus” que vem do Latim significa “Veneno” ou fluido venenoso. As características dos vírus são: Visíveis apenas ao microscópio eletrônico, são constituídos basicamente por uma cápsula de natureza protéica em cujo interior existe apenas um tipo de acido nucléico: DNA ou RNA, e são seres que não possuem organização celular, E, além disso, não apresentam metabolismo próprio e permanecem podendo ate formar cristais. Eles dependem de uma célula viva para se reproduzir, pois utilizam a energia e o equipamento bioquímico da célula hospedeira, por isso são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.

Eles podem parasitar em plantas, animais e organismos diversos, como bactérias. Os vírus já foram chamados de “inimigos públicos nº1” dos seres humanos, é compreensível se considerarmos as inúmeras doenças que eles causam a agricultura e a pecuária, parasitando plantas cultivadas e animais de criação. Mas eles apresentam, no entanto, uma elevada especificidade de hospedeiros, que vem sendo pesquisado e utilizados no combate de insetos daninhos a agricultura.

Os vírus são capazes de infectar quase todos os seres vivos, desde as bactérias ate o ser humano, as principais doenças humanas provocadas pela ação infectante desses organismos, conhecidas como viroses, são: Aids, Dengue, Febre Amarela, hepatite Viral, Raiva e Poliomielite, entre bastantes conhecidas.



Curiosidade;
Antibióticos e Vírus
Você sabia que os antibióticos não agem contra os vírus?

Pois é, os antibióticos atuam de diferentes maneiras sobre as células bacterianas, ele pode bloquear a síntese da parede celular, desorganizar estruturalmente a membrana plasmática e agir sobre a atividade dos ácidos nucléicos.

Porem os vírus são organismos destituídos de organização celular, não possuem parede celular, nem membrana plasmática e se mostram absolutamente inertes fora de uma célula viva, assim os antibióticos não têm qualquer efeito sobre eles.
A biodiversidade e o sistema de classificação dos seres vivos


O que vem a ser Biosfera? Biosfera é a porção da terra que abriga a biodiversidade do planeta, que são os milhões de espécie de seres vivos existentes.

Na Pré-história, os nossos ancestrais, aos poucos começaram a diferenciar, os animais das plantas, os seres vivos dos não vivos, os seres reais dos irreais, e com isso começaram a classificar e utilizá-la, pois com isso fica mais fácil a compreensão e a manipulação desses seres. Em 1758 foi criado pelo médico botânico, sueco Karl Yon Unné, um sistema bionominal de nomenclatura que per metia, que a população compartilham-se seus estudos com outras pessoas de qualquer pais do mundo, daí então que vem as classificações de cada espécie, por exemplo o cão em inglês é Dog, em alemão é Hunt, e em francês é Chien, Para facilitar o reconhecimento deste animal no mundo inteiro cientificamente ele é chamado de: Canis Familiares, e assim é com todos os outros seres vivos, essa padronização universal foi criada para evitar possíveis confusões geradas pela existência de inúmeros termos populares, que cada região poderia aplicar a uma mesma espécie.

A espécie é adotada como unidade básica de classificação. São considerados da mesma espécie os indivíduos que apresentam grandes semelhanças físicas e fisiológicas e são capazes de cruzar naturalmente uns com os outros gerando descendentes férteis.

Um sistema moderno de classificação que distribui idealizado por R.H Whinttaker, em 1969, essa classificação distribui cada espécie conhecida de seres vivos, cada rumo especifico, segundo determinado critérios de classificação.

O Reino Monera: Abrange todos os organismos unicelulares e procariontes; como as algas azuis.

O Reino Protista: Abrange os organismos unicelulares e eucariontes; como os protozoários.

O Reino Plantae ou Metaphyta: Abrange os organismos pluricelulares eucariontes e autótrofos; como todas as plantas, musgos, ipês, capim, etc.

O Reino Animália ou Metazoa: Abrangem os organismos pluricelulares, eucariontes e heterótrofos por ingestão; como desde os poríferos ate os mamíferos.